Jesus foi tentado em três áreas de forte influência na sociedade: a econômica, a religiosa e a política.

A tentação econômica consistia em fazer com que Jesus transformasse pedras em pães (Mateus 4:1-4). O objetivo ia além de saciar sua fome; a tentação era fazer com que Jesus se tornasse uma espécie de padeiro glorioso que proveria “pão milagroso” para as massas. Mas Jesus sabia da inutilidade destas coisas e rejeitou a ideia de viver somente de pão. “Não só de pão viverá o homem mas de toda palavra que vem da boca de Deus” (Mat. 4:4).

A tentação religiosa consistia em fazer com que Jesus pulasse do pináculo do templo e, ao ser carregado por anjos em queda livre, receber o selo de aprovação de Deus em seu ministério. Uma espécie de aprovação divina dentro dos limites sagrados do templo certamente lhe garantiriam o caloroso apoio da hierarquia sacerdotal. Mas Jesus discerniu a tentação e confrontou de forma direta a religião institucionalizada – não somente no deserto como ao longo de seu ministério, sempre que ela se tornou idólatra ou opressiva a seus seguidores. Ele estava consciente de que “aqui está quem é maior que o templo” (Mat. 12:6).

A tentação política era a promessa de obter “todos os reinos do mundo e seu esplendor” em troca da alma de Jesus (Mat. 4:8-10). Esta tentação representava a possibilidade de um poder político a nível mundial – não apenas por meio da força, mas também por meio da glória e do prestígio de se sentar no pináculo mais alto em influencia e estatus do mundo.

Esta tentação se encaixava perfeitamente nas esperanças messiânicas daqueles dias, por um Salvador que derrubaria a opressiva ocupação dos romanos. Mas Jesus sabia que subjugar e oprimir  não eram a maneira de Deus. Ele rejeitou as estruturas de poder de seus dias porque planejava demonstrar um novo tipo de poder, uma nova maneira de liderar. Servir, sofrer, morrer – estas eram as formas messiânicas de poder das quais Jesus se utilizava.

Quando o poder de amar é maior do que o amor ao poder, o mundo conhecerá a paz. Busque a qualquer custo o poder de amar de Jesus, não o amor ao poder.

Por: Robertt Marques

Uma resposta

  1. Que texto esclarecedor!!! Sabia que havia algo em relação a essas três tentações de Jesus Cristo. O diabo não o tentaria sem propósito algum! Glórias sejam dadas ao Filho do Homem que resistiu as tentações e triunfou em absoluta santidade.
    #Uhuuuuuul

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